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(...) Agora,
talvez caminhes sem rumo através dos
quartos, numa casa onde já nada se ouve,
nem os acordes da alma,
nem casa onde as portas se fecharam para
sempre,
e a cortina não se move. (...)
(...) talvez o mesmo sol que hoje cai sobre este
cais que nunca viste,
este cais onde regressarei depois de um longo
e mortal exílio,
para dizer-te como isto dói,
estes barcos que voltam a partir de uma ilha
e do meu coração,
estes barcos que são a minha própria voz,
rouca e devorada pelo sal,
a dizer-te adeus.